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Autoconhecimento e alegria - um recorte cinematográfico

  • Foto do escritor: Suzane Guedes
    Suzane Guedes
  • 6 de mai.
  • 2 min de leitura


Recentemente assisti um filme que vem ressoando com alguns pontos escutados na clínica. A obra em questão está na Netflix com o título em português de A lista da minha vida.

É um filme que trabalha vários aspectos como relacionamento familiar, luto, mudanças na vida, mas principalmente, é um filme que fala sobre desenvolvimento pessoal e a importância de seguirmos aquilo que somos para uma vida com mais realização.

A protagonista que acaba de perder a mãe, recebe um vídeo contendo uma lista que ela escreveu na adolescência de coisas que gostaria de realizar. A mãe, antes de morrer, gravou os vídeos pedindo que a filha não deixasse seus sonhos para trás.

Durante o desenrolar do filme, a protagonista vai buscar viver situações importantes pra ela que havia deixado em aberto e começa a viver uma vida com mais significado.

Fiquei pensando, e escuto também na clínica, o quanto de nossas partes deixamos pelo caminho, o quanto em nós precisa ser ouvido constantemente para não deixar de cuidar do que é essencial em nós. E o mais importante, a alegria em realizar aquilo que nos é particular, é um sentimento bastante valioso, e, de acordo com a analista junguiana Verena Kast, é o melhor sentimento que podemos vivenciar, pois ele provém de uma autoconfiança genuína, natural e óbvia.

De acordo com a autora, esse sentimento de alegria gera uma importância pessoal que gera significação, sem necessariamente estarmos em um lugar de importância.

O sentimento de alegria está intimamente ligado a poder vivenciar o momento presente de forma fruída e que pode se tornar mais intenso quanto mais próximo ao entusiasmo, podendo ter o êxtase como ápice.

A protagonista do filme em questão, consegue vivenciar momentos de entusiasmo, alegria, êxtase, principalmente quando foca em si mesma, em suas necessidades pessoais e busca a realização. Na obra em questão, ela se vale de uma lista de adolescência para olhar para si, na clínica o olhar é apurado em detalhes na fala, nos sonhos e imagens produzidas.

O convite será sempre para reservar um olhar para si, genuíno, e desta forma buscar alegria. Já atualizou a lista da sua vida?


Suzane Guedes

Psicóloga clínica junguiana, arteterapeuta, especialista em psicologia e desenvolvimento humano

 

Referências:

Filme: A lista da minha vida (2025) – disponível na Netflix

Livro: O caminho para si mesmo (2016) - Verena Kast

 
 
 

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SUZANE GUEDES
PSICOLOGIA E ARTETERAPIA

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