A arte de fazer escolhas
- Suzane Guedes
- 8 de mai. de 2017
- 2 min de leitura
Olá, como vocês estão?
Hoje escolhi falar sobre escolhas. Se pararmos para observar, toda decisão que tomamos em nossa vida é uma escolha, até as indecisões são escolhas também, neste caso de não posicionamento. Sim, isso é de grande responsabilidade, pode ser um pouco impactante, assustador ou libertador, dependendo de como se vê.
Alguns são estimulados desde a infância a conquistar sua própria autonomia, independência e consequentemente escolhas. Quando uma mãe pergunta ao filho que roupa ele quer vestir e não simplesmente impõe, ela já está começando a ajudá-lo neste processo (mesmo que corra o risco de vê-lo cortando o cordão umbilical antes do que ela gostaria). E é impressionante como a função parental ajuda ou dificulta esse processo. Não é de se impressionar quando vemos um adulto não conseguindo decidir sozinho coisas simples da vida, do dia a dia.
Porém, há os que conquistam o poder de fazer e arcar com suas escolhas muito cedo, para estes o sentido de responsabilidade é abraçado e acolhido num fluxo natural, normalmente até assumem culpas que não são suas, pesos que não são seus, excessos que não são sentidos por quem leva a vida en passant.
Fazer escolhas requer maturidade, me lembro de uma vez uma amiga dizendo: “é tão ruim quando não temos em quem colocar a culpa, né?”. Por que será? Por que às vezes é difícil admitir que foi você mesmo que escolheu o seu par romântico? Que foi você mesmo que escolheu o seu emprego, que foi você mesmo que escolheu não estudar mais, que foi você mesmo que preferiu comer uma coxinha a comer uma banana com aveia. Sim, mesmo que não perceba, você que escolheu (ou se deixou que escolhessem por você, escolheu da mesma forma).
E já que não estamos aqui para apontar ninguém (nem a mim mesma), o bom da vida é que podemos sempre refazer nossas escolhas (ufa!). Podemos nos reinventar, podemos nos desculpar e até nos perdoar (isso é altamente terapêutico). Mas o poder nesta arte de escolher é todo seu. Intransferível.
Já que é assim, lhes desejo boas escolhas!
Vamos juntos? Vem comigo!
Com afeto, Suzane.



























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