Arteterapia e desenvolvimento cognitivo
- Suzane Guedes
- 1 de abr.
- 2 min de leitura
Arteterapia e desenvolvimento neurocognitivo.
O desenvolvimento humano acontece de forma natural dentro do processo de crescimento de cada indivíduo, porém é preciso estarmos cientes que existem ferramentas disponíveis para nos ajudar em nossa memória, atenção e até mesmo desenvolvimento afetivo.
Na infância e adolescência esse desenvolver é estimulado nas brincadeiras, natureza, interações sociais e todo tipo de estímulo que cada um esteja sendo exposto, por isso também, a importância de estarmos atentos à redução de telas e aumento de imagens reais.
Na vida adulta, a criatividade muitas vezes é posta de lado em função de várias necessidades mais “urgentes”, e nosso cérebro acaba sendo mais estimulado pelas necessidades vitais de trabalho, organização da vida pessoal, problemas cotidianos, emocionais. Muitas vezes a arte é uma saída para essa estimulação e alívio de estresse: música, dança e exposições de arte.
Já o processo de envelhecimento, pode ocorrer de forma gradual ou abrupta. Mas existe um declínio que não podemos deixar de entender e cuidar. Seja de forma preventiva ou pontual dentro da realidade de cada pessoa.
Dessa forma, sabemos que a estimulação cognitiva pode ser uma ferramenta de trabalho unindo ciência e arte. Emoção e cognição. A arte é instrumento de conhecimento e, portanto, auxilia na produção de sinapses e reencantamento com a vida, proporcionando bem-estar a quem recebe.
A arteterapia coloca o individuo de frente para produções de imagens internas e observador de imagens externas. O vínculo se faz através do contato com o terapeuta que proporciona um ambiente seguro e confiável, facilitando o processo de fortalecimento cognitivo.
O fortalecimento emocional influencia o fortalecimento cognitivo. A arteterapia é uma grande aliada.
Suzane Guedes
Psicóloga clínica , arteterapeuta de orientação junguiana.

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